sábado, 29 de outubro de 2016

Alberto Lonato (Portelenses de Outrora)

 

  Alberto Lonato 

Alberto Lonato da Silva
 8/11/1909 Rio de Janeiro, RJ 
 18/1/1998 Rio de Janeiro, RJ


Biografia

Compositor. Instrumentista. Cantor. Criado na Rua Quintão nº 363, em Quintino Bocaiuva, subúrbio do Rio de Janeiro. A casa pertencia a Madalena Rica, conhecida como Madalena Xangô de Ouro, mãe-de-santo respeitada, que recebia diversos sambistas em sua casa. Nestas reuniões, compareciam Paulo da Portela, Heitor dos Prazeres, Licurgo, Claudionor e Zé da Costa, entre outros que fundaram o bloco Vai Como Pode em 1928, antecessor da Portela. Mais tarde, nesta mesma casa, aconteceram as primeiras reuniões para a fundação da Portela, sendo frequentada por várias pessoas ligadas ao samba: os compositores do Estácio, da Mangueira e ainda Pixinguinha e Zé Espinguela. Neste ambiente cresceu Alberto Lonato, que mais tarde se mudou para o bairro do Sapê, depois com o nome alterado para Rocha Miranda, passando a frequentar as festas do seu Napoleão (pai de Natal da Portela).

Tendo como profissão Lustrador de móveis, aprendeu a tocar pandeiro observando outros ritmistas.

Dados Artísticos

Em 1941, entrou para a Portela, passando a fazer parte da Ala dos Compositores.

Sua composição de maior sucesso foi "Sofrimento de quem ama", gravada no disco "Portela, passado de glória", da Velha-Guarda da Portela. O disco foi produzido por Paulinho da Viola para a gravadora RGE em 1970. Anos mais tarde, Clara Nunes viria a regravar este samba.

Em 1971, compôs "Não pode ser verdade".

Clara Nunes gravou no LP "Brasil mestiço", uma composição de sua autoria, "Peixe com coco" (c/ Josias e Maceió do Cavaco), em 1980. A música foi um dos grandes sucessos da carreira da cantora.

No ano de 1986, fazendo parte da Velha Guarda da Portela, gravou o disco "Doce recordação" pelo selo Office Sambinha. O LP foi produzido por Katsunori Tanaka e somente lançado no mercado japonês. Neste LP tocou pandeiro e interpretou várias composições, inclusive de sua autoria "Esqueça". Dois anos mais tarde, Beth Carvalho regravou no LP "Alma do Brasil" , a composição "Esqueça".

No ano de 1989 a composição "Com lealdade", de sua autoria, foi gravada por Paulinho da Viola.

Em 1995, Paulo César Pinheiro produziu o CD "Clara Nunes com vida". Neste disco em homenagem à cantora, foram reunidos 14 sucessos da cantora, dentre eles "Peixe com coco", remasterizada e acrescida à voz de Martinho da Vila. Participou, ao lado de Mijinha, Chico Santana, Iara, Armando Santos, Manacéia, Monarco, Aniceto, Vicentina, Antônio Caetano, Alcides Lopes e Cláudio, da Velha-Guarda dos compositores da Portela.

No ano de 1994, após sofrer um derrame, teve que se afastar das apresentações do grupo, porém continuou desfilando pela escola até a sua morte, em 1998.

No ano 2000 a gravadora Nikita Music lançou para o mercado brasileiro o disco "Doce recordação" (Velha Guarda da Portela).

Em 2002, foi lançado o livro "Velhas histórias, memórias futuras" (Editora UERJ) de Eduardo Granja Coutinho, livro no qual o autor faz várias referências ao compositor. Em 2003, Monarco e Velha Guarda da Portela interpretaram seu maior sucesso: "Peixe com coco" (c/ Josias e Maceió do Cavaco), no CD "Um ser de luz - saudação à Clara Nunes".

Obra

Com lealdade
Esqueça
Não pode ser verdade
Peixe com coco (c/ Josias e Maceió do Cavaco)
Sofrimento de quem ama

Discografia

(2000) Doce recordação • Nikita Music • CD
(1986) Doce recordação • Japão. Selo Office Sambinha • LP
(1974) Portela • Selo Marcus Pereira • LP
(1970) Portela, passado de glória • RGE • LP

Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira - Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 3ª ed. EAS Editora, 2014.
ARAÚJO, Hiram. Carnaval - Seis milênios de história. Rio de Janeiro: Editora Gryphus, 2000.
COUTINHO, Eduardo Granja. Velhas histórias, memórias futuras. Rio de Janeiro: Editora Uerj, 2002.
MARCONDES, Marcos Antônio. Enciclopédia da Música Brasileira - Erudita, Folclórica e Popular. São Paulo: Arte Editora/Itaú Cultural, 1977.
MARCONDES, Marcos Antônio. Enciclopédia da Música Brasileira - Erudita, folclórica e popular. São Paulo: Arte Editora/Itaú Cultural/Publifolha - 2ª edição, 1998.
MONTE, Carlos e VARGENS, João Baptista M. (Ilustrações Lan). A Velha Guarda da Portela. Rio de Janeiro: Editora Manati, 2001.

Fonte:  dicionariompb

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Agepê (Portelenses de Outrora)

 
PORTELENSES DE OUTRORA

Agepê

Antônio Gilson Porfírio

* 10/8/1942 Rio de Janeiro, RJ 
+ 30/8/1995 Rio de Janeiro, RJ


Biografia

Cantor. Compositor.  Técnico projetista da Telerj, abandonou a profissão para se dedicar à vida artística.  Foi integrante da Ala dos Compositores da Portela.  Além de sambas, incluía sempre em seus discos agerê, ijexá e baião, abrindo um leque de ritmos brasileiro.  Seu parceiro mais constante foi Canário, com quem compôs seus maiores sucessos.  Seu pseudônimo artístico segue a redução onomástica com a utilização dos fonemas das primeiras letras de seu nome e sobrenomes.

Dados Artísticos

Lançou-se no mundo artístico em 1975 com a música "Moro onde não mora ninguém", em parceria com Canário, gravada em compacto simples. Música que o tornou definitivamente conhecido do grande público devido ao sucesso que alcançou.

Em 1977, lançou o LP "Agepê" pela Continental Discos.

Em 1984 no LP "Mistura Brasileira", disco produzido por Aramis Barros, foi um dos pioneiros em colocar teclados no samba, mais especificamente na faixa "Deixa eu te amar" (Agepê, Vamilo e Mauro Silva). A faixa, carro chefe do LP, alcançou grande sucesso, fazendo com que vendesse mais de um milhão de cópias. Devido à popularidade deste samba, chegou a ser capa da revista Veja de 29 de janeiro de 1986, que trazia a reportagem "O samba romântico explode com Agepê".

Em 1985, gravou o LP "Agepê", pela Som Livre.
 
Em seus discos, sempre incluía músicas de Edil Pacheco e Paulo César Pinheiro, chegando a gravar "A lenda da estrela-do-mar" e "Ilê-aiyê" em 1986 e 1987, respectivamente.
 
No ano de 1988, gravou o disco "Canto pra gente cantar", pela Philips.

Uma de suas últimas apresentações foi na quadra da Portela em agosto de 1995, quando concorreu com o samba-enredo "Essa gente bronzeada mostra seu valor" em parceria com Canário e Bira Caboclo.

Obra

A luz do teu olhar (c/ Aílton e Edinho da Lapa)
À mercê do teu amor (c/ Canário, Roberto Lopes e Simões PQD)
À Procura da flor (c/ Canário e Beto Correa)
Alegria no ar (c/ Canarinho e Totonho)
Banho de amor (c/ Wilson Lee e Paulo Rocha)
Carnaval porreta (c/ Pery Cachoeira)
Dançando forró (c/ Canário e Pery Cachoeira)
De todas as formas (c/ Canário e Zé Catimba)
Deixa eu te amar (c/ Vamilo e Mauro Silva)
Deusa do Gantóis (c/ Canário e Pery da Bahia)
Dona do meu ser (c/ Canário e Beto Correa)
Errado fui eu (c/ Beto Correa)
Essa gente bronzeada mostra seu valor (c/ Canário e Bira Caboclo)
Flor da minha paixão (c/ Canário e Roberto Lopes)
Infinito amor (c/ Canário e Galhardo)
Inspiração (c/ Canário e Chiquinho Fabiano)
Louca (c/ Canário e Beto Correa)
Menina dos cabelos longos (c/ Canário)
Moça criança (c/ Canário)
Moro onde não mora ninguém (c/ Canário)
Mundo bom (c/ Canário)
Mundo de cimento (c/ Serafim Adriano)
Musa de Ordonho (c/ Totonho e Canarinho)
Ninguém faz amor como você (c/ Léo da Vila e Canário)
Parece que o tempo não passou (c/ Carlito Cavalcanti e Canarinho)
Primeiro beijo (c/ Canário e Beto Correa)
Proezas do coração (c/ Totonho e Canarinho)
Um grande amor nunca termina (c/ Chiquinho Fabiano e Beto Correa)

Discografia

(1994) Feliz da vida • Continental/Warner Music • CD
(1991) Me leva • PolyGram • CD
(1990) Agepê • PolyGram • CD
(1989) Cultura popular • PolyGram • CD
(1988) Canto pra gente cantar • Philips • LP
(1987) Agepê • Philips • LP
(1986) Agepê • Som Livre • LP
(1985) Agepê • Som Livre • LP
(1984) Mistura brasileira • Som Livre • LP
(1981) Agepê • CBS • LP
(1979) Agepê • CBS • LP
(1978) Canto de esperança • CBS • LP
(1977) Tipo exportação • Continental Discos • LP
(1975) Moro onde não mora ninguém • Continental Discos • Compacto simples
(1975) Moro onde não mora ninguém • Continental Discos • LP

Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira - Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

ALBIN, Ricardo Cravo. MPB, a história de um século. Rio de Janeiro: Atrações Produções Ilimitadas/MEC/Funarte, 1997.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 3ª ed. EAS Editora, 2014.

MARCONDES, Marcos Antônio. (Ed.). Enciclopédia da música brasileira - erudita, folclórica e popular. 3. ed. São Paulo: Arte Editora/Itaú Cultural/Publifolha, 1998.

MARCONDES, Marcos Antônio. Enciclopédia da Música Brasileira - Erudita, Folclórica e Popular. São Paulo: Arte Editora/Itaú Cultural, 1977.

Fonte: dicionariompb

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Waldir 59 (Portelenses de Outrora)

   

PORTELENSES DE OUTRORA

Waldir 59
Waldir de Souza 
* 3/3/1927 Rio de Janeiro, RJ
+ 25/11/2015 Rio de Janeiro. RJ


Biografia

Cantor. Compositor. Integrante da Ala de Compositores da Portela a partir da década de 1950, tendo vencido vários carnavais na Portela nos anos de 1955, 1956, 1957, 1959 e 1965. Seu pseudônimo se originou devido a ter três pessoas com o mesmo nome "Waldir" na Ala de Compositores da Portela. Assim ficou conhecido como o Waldir que morava no número 59, em uma casa próxima à escola. Trabalhou como ferroviário. Também integrou a Ala de Compositores do Bloco Recreativo Embalo de Madureira a partir de 1963. Considerado o responsável por Clara Nunes e Paulinho da Viola terem integrado a Portela. Participou do filme "Orfeu do Carnaval" (sendo responsável por toda parte musical do samba). Integrante da Velha-Guarda da Portela desde sua fundação no ano de 1970. Atuou como Diretor de Harmonia da Portela a partir do ano de 1973, e em 1990 foi premiado com o "Troféu O Dia" por sua atuação como Diretor de Harmonia da Portela. Em 2000 foi acomedido por cataratas nos dois olhos, o que o deixou cego. No ano de 2008 foi um dos destaques no filme "O Mistério do Samba", de Lula Buarque de Hollanda e Carolina Jabor.

Dados Artísticos

No ano de 1955 a Portela desfilou com samba-enredo de sua autoria em parceria com Candeia "Festas juninas em fevereiro", com o qual a escola classificou-se em 3º lugar no Grupo 1. No ano posterior, em 1956, a Portela foi a Vice-campeã do Grupo 1 desfilando com o samba-enredo "Tesouros do Brasil, Riquezas do Brasil ou Gigante pela própria natureza", de Candeia e Waldir 59. Apesar do nome, um pouco grande, o samba-enredo, logo após o desfile, transformou-se em um clássico do gênero, e ficou mais conhecido (em diversas gravações) por apenas "Riquezas do meu Brasil" e também, em outras tantas gravações de vários intérpretes, "Riquezas do Brasil" e ainda por "Riquezas do nosso Brasil". Em 1956 compôs com Candeia o samba de terreiro "Vem amenizar", apresentado pela primeira vez na Portelinha - primeira sede da escola. No ano seguinte, em 1957, compôs com Candeia e Picolino o samba-enredo "Legados de D. João VI", com o qual a Portela foi campeã. Neste mesmo ano foi lançado o disco "A Vitoriosa Escola de Samba da Portela" (Gravadora Sinter), no qual foram incluídos os sambas "Legados de D. João VI" (Candeia, Picolino da Portela e Waldir 59); "Despertar de um gigante" (Candeia, Picolino da Portela e Waldir 59) e "Riquezas do Brasil", que foi editado no disco como "Brasil poderoso", aparecendo nas três composições, estranhamente, o nome de Picolino da Portela como parceiro de Candeia e Waldir 59, tendo como intérprete As Pastoras da Portela. Em 1959 compôs com Casquinha, Bubu, Candeia e Picolino o samba-enredo "Brasil, panteão de glórias", com o qual a escola voltou a ser campeã. No ano de 1965, no aniversário dos 400 anos da cidade do Rio de Janeiro, compôs com Candeia "Histórias e tradições do Rio Quatrocentão", com o qual a Portela se classificou em terceiro lugar no desfile daquele ano. Em 1971 no LP "Quem samba fica... Adelzon Alves mete bronca e a rapaziada do samba dá o recado", da gravadora Odeon, produzido por Adelzon Alves, o cantor Nadinho da Ilha interpretou de sua autoria "Lapa", em parceria com Ari Guarda). No ano de 1974 no LP "História das Escolas de Samba - Portela", lançado pela gravadora Discos Marcus Pereira, foi incluído o samba-enredo "Brasil, panteão de glórias" (c/ Candeia, Casquinha e Bubu da Portela - não aparecendo nesta gravação o nome de Picolino da Portela), sendo a faixa interpretada por Altair e Bubu da Portela. No ano de 1977 o parceiro Candeia, no LP "Luz da inspiração" (gravadora WEA), interpretou de ambos "Riquezas do nosso Brasil". No ano seguinte, em 1978, Candeia, no disco "Axé! Gente amiga do samba", incluiu "Vem amenizar", outra parceria de ambos, desta vez com participações especiais de Dona Ivone Lara e Chico Santana. Na década de 1980 afastou-se da Escola de Samba Portela e passou a integrar a Ala de Compositores da Unidos da Tijuca, onde permaneceu por menos de um ano. No ano de 1980 Martinho da Vila interpretou "Legados de D. João VI - Portela, 1957" (c/ Candeia e Picolino), no LP "Samba Enredo", lançado pela gravadora RCA. No ano de 1991 ganhou o prêmio "Estandarte de Ouro", do jornal O Globo, na categoria "Personalidade do Carnaval". No ano de 2002 Zeca Pagodinho, no disco "Deixa a vida me levar" (Universal Music), regravou "Riqueza do nosso Brasil" (c/ Candeia), faixa na qual contou com a participação especial da Velha-Guarda da Portela. Em 2008 foi lançado o filme "Eu sou Povo", com direção de Bruno Barcellar, Regina Rocha e Luís Fernando Couto, documentário sobre a vida e obra de Candeia, no qual Waldir 59, ao lado de Carlos Monte, João Batista M. Vargens, Teresa Cristina, Tantinho da Mangueira e Sergio Cabral, prestou depoimento sobre o parceiro. Em 2010 Cristina Buarque e Grupo Terreiro Grande, no CD "Terreiro Grande e Cristina Buarque cantam Candeia", regravaram "Brasil, panteão de glórias" (c/ Candeia, Casquinha e Bubu da Portela - não aparecendo o nome de Picolino da Portela nesta gravação) e "Riquezas do Brasil" (c/ Candeia). Neste mesmo ano participou do show "Samba do Ouvidor visita as Escolas de Samba!", no Teatro Rival Petrobras, Rio de Janeiro, ao lado do também convidado especial Ledi Goulart (puxador oficial da Escola de samba Aprendizes de Lucas e da Unidos de Lucas, ambas na década de 1960). Ainda em 2010 concorreu com samba-enredo "Rio, azul da cor do mar" (c/ PQD e Fernando Cabelo) para o carnaval da Portela, não se classificando para o desfile da escola para o ano de 2011. No ano de 2012 os cineastas Anita Ekman e Alberto Bellezia deram início às filmagens do documentário "Waldir 59", contando sua vida e obra. No ano seguinte, em 2013, fez o show-palestra "Lapa em três tempos", acompanhado pela cantora Nina Wirtti, o bandolinista Luis Barcellos, o violonista Rafael Mallmith e o percussionista Sandro Carioca, em palco montado embaixo dos Arcos da Lapa, no centro do Rio de Janeiro, em projeto realizado com patrocínio do Governo do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura, idealizado pela artista plástica Anita Ekman Simões em parceria com o músico Sergio Krakowski. Neste mesmo ano de 2013 foi considerado o compositor mais antigo da Portela ainda vivo, quando o cantor e compositor Monarco o convidou para integrar a "Velha-Guarda Show" da escola. Ainda em 2013 fez show solo no Cordão da Bola Preta, também na Lapa. No ano de 2015, pouco ante de seu falecimento, foi considerado o integrante mais antigo da Ala de Compositores da escola, ano em que concorreu pela última vez à escolha do samba enredo da escola para desfile em 2016.

Obras

Brasil, panteão de glórias (c/ Candeia, Casquinha, Bubu da Portela e Picolino)
Data maravilhosa (c/ Casquinha e Candeia) inédita
Despertar de um gigante (c/ Candeia e Picolino da Portela)
Festas juninas em fevereiro (c/ Candeia)
Histórias e tradições do Rio Quatrocentão (c/ Candeia)
Lamento de uma raça (c/ Candeia) inédita
Lapa (c/ Ari Guarda)
Legados de D. João VI (c/ Candeia e Picolino da Portela)
Magna beleza (c/ Candeia)
Meu ser (c/ Candeia) inédita
Não é bem assim (c/ Candeia) inédita
O molho é samba
Por que não vens? (c/ Candeia) inédita
Rio, azul da cor do mar (c/ PQD e Fernando Cabelo) Inédita
Riquezas do Brasil (Brasil poderoso) (c/ Candeia)
Sem razão (c/ Candeia) inédita
Vem amenizar (c/ Candeia)

Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira - Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Edição Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006. 
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014. 

ARAÚJO, Hiram. Carnaval - seis milênios de história. Rio de Janeiro. Editora Gryphus, 2000.