sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Avelino de Andrade (O Crooner de Ouro da PORTELA)



Avelino de Andrade (22/05/1927 - 07/11/1999)

Iniciou sua vida ouvindo sambas em sua casa, pois sua mãe, Menemozina de Andrade, Dona Zizina  d
esde cedo fazia um pagode no dia do seu aniversário, 2 de novembro, isto nos anos 30, em sua casa na estrada do Sapê.

Nestes pagodes marcavam presença Paulo da PORTELA, Xangô, Candeia pai e outros sambistas.  É pai do também compositor da PORTELA Celsinho de Andrade!
 
Chegou na PORTELA cedo, antes de Natal, e quando este assume fica sendo seu crooner predileto e ganha diversos carnavais.
 
Não só foi o defensor dos sambas de Waldir 59 e Candeia nas disputas de samba de enredo, assim como de outros compositores da Escola de Oswaldo Cruz.
 
Foi amigo de Zé Kéti e Walter Rosa, dos quais sabia todos os sambas, dizendo até que sabia como e porque foram feitos.
 
Foi o responsável pelo batizado do GRES União da Ilha do Governador pela PORTELA, pois frequentava com seu vizinho e amigo Bira os pagodes da escola insulana, onde o mesmo Bira era mestre-sala, quando lhe foi solicitado que falasse com Natal para batizar o Escola, conforme história contada por Paulo Amargoso em 2006 na final de samba da Ilha do Governador.

Foi também o primeiro a gravar Wilson Moreira no LP da PORTELA no final dos anos 50 e que abriu as portas para esse grande compositor, e Natal, logo depois faz o convite para que o mesmo fizesse parte da Ala de Compositores da PORTELA.
 
Uma das suas últimas conquistas foi trazer do Império Serrano o grande Osmar do Cavaco  para a nossa agremiação.
 
Por tudo isso o Russo (ex locutor da PORTELA) só o apresentava como o "Crooner de Ouro da Portela", foi também o último cronner a cantar na avenida e ter a primazia de ajudar a Escola a conquistar mais um título, o último sozinha, em 1970, onde esteve ladeado pelas vozes de Tarsila, Maninho, Abílio Martins, Paulinho da Viola e Leci Brandão.
 
Morreu em 07/11/1999.
 
O COMPOSITORES DA PORTELA BLOG agradece ao Compositor Celsinho de Andrade pelo belo texto!