terça-feira, 18 de março de 2014

Osmar do Breque

 
 
CPB: Nome e idade?
 
Osmar:  Osmar Leite, 60 anos.

CPB: Fale um pouco sobre você.
 
Osmar:  Sou sagitariano, gosto de fazer amigos, casado, uma filha, formado em jornalismo e acima de tudo, um grande amante do samba.

CPB: Como portelense, como você está vendo este novo momento?
 
Osmar:  Vejo com muita esperança, esse momento magnífico, pelo o qual a Portela está passando. Confio nessa nova administração. Os bons resultados vão aparecer. É só uma questão de tempo.

CPB: Fale de sua experiência no mundo do samba.
 
Osmar:  Estou no samba há 32 anos, Ganhei um samba de enredo na União de Vaz Lobo, Ganhei três sambas de quadra na Portela e sou parceiro de grandes sambistas tais como: Ary do Cavaco, Argemiro, Jair do Cavaquinho, Pecê Ribeiro e tantos outros. 

CPB: Qual(is) o(s) seu(s) ídolo(s), no Samba?
 
Osmar:  Tem dois sambistas que eu sou fã.  Paulinho da Viola e João Nogueira. Gosto muito também, do Monarco, Martinho da Vila e Zeca Pagodinho.

CPB: Na elaboração de um samba, como você se define? É letrista, faz a música ou os dois?
 
Osmar:  Eu faço letra e música ao mesmo tempo. Sou um compositor intuitivo.

CPB: Como você chegou a PORTELA?
 
Osmar:  Entrei na Portela em 1981, através de um concurso de samba de quadra. Eu fui  campeão com o samba "BICHEIRO". Tinha mais de 300 sambas inscritos. Os 10 primeiros compositores classificados, foram convidados por Carlinhos Maracanã, presidente da escola na época, para integrar a ala de compositores.

CPB: Desde quando você compõe?
 
Osmar:  Eu componho desde os 12 anos de idade.

CPB: O que você como compositor portelense falaria com os jovens compositores da Escola?
 
Osmar:  Eu diria aos jovens compositores da Portela, que sejam dedicados à escola, humildes, e  bem sucedidos. Diria também, pra eles trocarem experiência com os compositores antigos da agremiação.

CPB: Para você, o que é ser PORTELA?
 
Osmar:  É tudo na minha vida. Desde criança sempre admirei a Portela. Ser Portela, pra mim, é dedicação, amor, carinho, paixão e sobretudo, honrar o seu pavilhão.

CPB: Dentro do Mundo do Samba, você tem algum sonho?
 
Osmar:  Meu sonho é ver os sambistas mais unidos. É preciso haver mais fraternidade entre os sambistas. Isso é difícil, mas não é impossível.

CPB: O que você espera desta nova PORTELA?
 
Osmar:  Espero honestidade, transparência e união.


Desde já, agradecemos!