Heitor dos Prazeres
* 23/9/1898 Rio de Janeiro, RJ
+ 4/10/1966 Rio de Janeiro, RJ
Compositor. Instrumentista. Pintor.
Nasceu na lendária região da Cidade Nova, em plena Praça Onze, berço do samba carioca, segundo a maioria dos pesquisadores. Seu pai era marceneiro e músico militar tendo atuado nas bandas da Polícia Militar e a Guarda Nacional. Seu filho Heitorzinho dos Prazeres, repetiu também a carreira de pintor, cantor e compositor.
Estuou no Colégio Benjamin Constant, no colégio de padres da igreja de Sant'Ana e no Externato Souza Aguiar. Era considerado aluno muito levado e agitado e foi expulso de todos os três colégios. Interrompeu seus estudos no quarto ano primário. Começou a trabalhar aos sete anos de idade. Na mesma época começou a estudar cavaquinho sozinho. Foi polidor de madeira. Foi preso aos treze por vadiagem e passou dois meses na colônia correcional da ilha Grande. Em 1931, casou com Glória dos Prazeres, falecida cinco anos depois. Era sobrinho de Hilário Jovino, o Lalú de Ouro, de quem ganhou de presente um cavaquinho e com quem participava de reuniões festivas na casa da lendária Tia Ciata onde conviveu com outros pioneiros do samba como João da Bahiana, Donga, Pixinguinha, Caninha, Sinhô e outros. Tornou-se pintor famoso e reconhecido nacional e internacionalmente, embora sendo nos anos 1930, 1940 e 1950 funcionário público do Ministério da Educação e Cultura, onde foi protegido pelo poeta Carlos Drummond de Andrade.
Dados Artísticos
Tocava clarineta e instrumentos de percussão na Banda da Polícia Militar. Começou a tocar desde pequeno o cavaquinho e a compor, pois freqüentava a casa da Tia Ciata entre a Praça Onze e o Mangue, onde ficava em contato com choros e sambas. Na década de 1920 ficou conhecido como Mano Heitor por andar em companhia de bambas como Ismael Silva, Paulo da Portela, Bide e outros. Em 1927, venceu concurso de samba na casa de José Espinguela com "A tristeza me persegue", gravado em 1970 no LP "Portela, passado de glória" e nesse mesmo ano começou sua disputa com Sinhô, que se dizia autor exclusivo dos sambas "Ora vejam só" e "Cassino Maxixe" com a famosa frase: "Samba é como passarinho: é de quem pegar..." Sinhô compôs o samba "Segura o boi" para provoca-lo, ao que ele respondeu com o samba "Olha ele, cuidado". Em 1928, voltaram a brigar com o sucesso da gravação de "Gosto que me enrosco" (título definitivo de "Cassino Maxixe"), por Mário Reis. Voltou a reclamar com o samba "Rei dos meus sambas", que Sinhô tentou impedir a gravação. Mais tarde conseguiu a quantia de trinta e oito mil-réis de indenização por sua parte no samba "Gosto que me enrosco" e também o reconhecimento do público nesta parceria. Teve participação fundamental na criação das escolas-de-samba do Rio de Janeiro. Em 1928, juntamente com Nilton Bastos, Alcebíades Barcelos e Rubens Barcelos fundou União do Estácio. No mesmpo ano, participou da fundação das escolas-de-samba Portela e estação Primeira de Mangueira. Em 1929, Alfredo Albuquerque gravou sua marcha "Margarida" e o samba "Olha ele, cuidado" e Mário Reis os sambas "Vai mesmo" e "Deixaste meu lar", este, com arranjos de Francisco Alves, que gravou o samba "És feliz". Ainda nesse ano, o samba "Rei dos meus sambas", que fez parte da polêmica com Sinhô, foi gravado na Parlophon por Inácio G. Loiola, que assinou como parceiro. Em 1930, teve três sambas diferentes gravados por três dos maiores cantores brasileiros: Mário Reis gravou "És falsa", Francisco Alves "Tu já foste boa" e Sílvio Caldas "Amar! Meu bem". Nesse mesmo ano, o samba "Deixaste o meu lar" foi gravado pela Simão Nacional Orquestra na Parlophon como sendo apenas de Francisco Alves, com a omissão de seu nome. Teve ainda, gravado por Januário de Oliveira o samba "Que será de mim" e por Benedito Lacerda e seu grupo Gente do Morro os sambas "Meus pecados" e "Primeira linha". Também nesse mesmo, criou o Grupo Prazeres que gravou três composições suas com vocal de Paulo Benjamim de Oliveira, o Paulo da Portela: a embolada "Tia Chimba" e os sambas "Vou te abandonar" e "Trapaiada". Em 1931, teve dois novos sambas gravados por Francisco Alves: "Riso fingido" e "Mulher de malandro", que obteve grande sucesso. No mesmo ano, Pinto Filho gravou a marcha "Sinhá", André Filho o samba "Estou mal", parceria dos dois e o poeta Orestes Barbosa, num raro registro fonográfico, o samba "Nega, meu bem" . No ano seguinte, teve gravados os sambas : "Não sei o que vou fazer", por Jaime Vogeler, "Vou dar um jeito", por Murilo Caldas e "Olha a rola", por Patrício Teixeira. Teve também gravada a marcha "Fon-fon", por Elisa Coelho, a embolada "Tia Chimba", por Breno Ferreira e os sambas "Eu choro" e "Eu não fiz nada", pelos Irmãos Tapajós. Em 1933, Luiz Barbosa lançou o samba "É tempo" e Sílvio Caldas o samba "Não vou fazer tua vontade". Nesse mesmo ano, Moreira da Silva gravou o samba "Eu vou comprar" e os Irmãos Tapajós a marcha "Um, dois, três..." e o samba "Amargurado". Ao começo dos anos 1930, deixou as escolas de samba e foi trabalhar em rádio. Criou coro feminino para acompanhá-lo no programa" Heitor e sua gente", apresentado em várias emissoras. Em 1934, Mário Reis gravou na Victor os sambas "Não sei que mal eu fiz" e "Vou ver se posso". Em 1935, a dupla Joel e Gaúcho gravou a marcha "Pierrô apaixonado", para a qual fez o estribilho e Noel Rosa a segunda parte, na Victor, com acompanhamento dos Diabos do Céu, tornando-a muito conhecida e um clássico do repertório carnavalesco, incluída no filme "Alô, alô, carnaval". Em 1936, foi incentivado pelos amigos pintores e desenhistas Carlos Cavalcanti e Augusto Rodrigues e começou a pintar. Por essa época, atuava no Cassino da Urca onde tocava e dançava. Em 1937, começou a pintar, com incentivo do jornalista e desenhista Carlos Cavalcanti, usando samba, malandros e mulatas como temas. No mesmo ano, Francisco Alves gravou seu samba "Mulata cor de jambo" e Odaléa Sodré a marcha "Depois do cinema falado" e o samba "Você pra mim morreu". Ainda nesse ano, Carlos Galhardo gravou na Victor o samba "Cantar pra não chorar", parceria com Paulo da Portela. Em 1939, Murilo Caldas e Lolita França gravaram o samba "Nega" e Odete Amaral "Comigo ninguém pode". Nesse mesmo ano, Nilton Paz gravou na Columbia o hino "Alegria do nosso Brasil", também conhecido como "Hino do carnaval". Nesse ano, participou nas Rádios Cosmo e Cruzeiro do Sul juntamente com mais de cem artistas do "Carnaval do povo". Ainda nesse ano, excursionou com o grupo "Heitor dos Prazeres e sua Gente" a Montevidéu no Uruguai. Em 1940, Aracy de Almeida gravou na Victor o samba "Saudosa favela". Em 1941 participou do programa "A Voz do Morro" na Rádio Cruzeiro do Sul, com Cartola e Paulo da Portela. No mesmo ano, compôs com Silvio Gallicho as canções humorísticas "Olhar e gostar" e "Vida de casado", gravadas na Victor pelo cantor e compositor caipira Genésio Arruda que gravou também sua marcha "Alavantu". Ainda nesse ano Odete Amaral gravou a marcha "Africana", parceria com J. Cascata. Em 1942, com Cartola e Paulo da Portela fez várias apresentações em São Paulo, sob o nome de Grupo Carioca. No mesmo ano, o Trio de Ouro gravou na Odeon seu samba-chula "Quebra morena" e o samba "Lá em Mangueira", este, parceria com Herivelto Martins. Lançado em janeiro de 1943, "Lá em Mangueira" tornou-se outro destaque de sua obra. Também em 1943, fez com Herivelto Martins o samba "A tristeza", gravado pelo Trio de Ouro na Victor. Ainda nesse ano, passou a integrar o elenco da Rádio Nacional do Rio de Janeiro atuando como ritmista. Compôs também o samba "A coisa melhorou", homenagem a seu filho Heitor dos Prazeres Filhos nascido naquela ano, samba gravado por Carmen Costa em inínio de carreira na Victor. Em 1944, o Conjunto Tocantins gravou o samba "Afine o cavaquinho". No ano seguinte, Orlando Silva gravou na Odeon o samba-choro "Carioca boêmio". Em 1945, outro de seus sambas com Herivelto Martins foi gravado pelo Trio de Ouro: "Desperta Dodô!". Fez no mesmo período com Nelson Gonçalves o samba "Até que enfim, favela", gravado pelo próprio Nelson Gonçalves na Victor. Em 1950, seu choro "Cadenciado" foi gravado na Todamérica por Francisco Sergi e sua orquestra. Em 1951, seu quadro Moenda participou da I Bienal de Arte em São Paulo.Voltou a expor nessa mostra em 1953. Em 1952, sua marcha "Carnaval na Bienal" foi gravada na Sinter por Mary Gonçalves. Em 1954, gravou na Columbia com o grupo Heitor dos Prazeres e Sua Gente os pontos-de-macumba "Cosme e Damião" e "Iemanjá", ambos de sua autoria. Nesse ano, criou a cenografia e os figurinos para o Balé do Quarto Centenário da cidade de São Paulo para a qual compôs a marcha "São Paulo parabéns" gravada na Todamérica pelo grupo Vagalumes do Luar. Também no mesmo ano, apresentou com o grupo Heitor dos Prazeres e Sua Gente o show "A História do samba", no Hotel Quitandinha, na cidade de Petrópolis. Em 1955, voltou gravou com o grupo "Heitor dos Prazeres e sua Gente" mais dois pontos-de-macumba "Pai Benedito", parceria com Kaumer Teixeira e "Santa Bárbara", de sua autoria. No mesmo ano, gravou na Sinter com o mesmo grupo a macumba "Vamos brincar no terreiro" e o ponto-cateretê "Nego véio", de sua autoria. Em 1957, gravou com seu grupo na Todamérica o samba "Nada de rock rock" e o baião "Eta, seu mano!", de sua autoria. Nesse ano, participou da exposição "Arte Moderna no Brasil". Ainda nesse ano, lançou pela Sinter o LP "Heitor dos Prazeres e sua gente", que trazia entre outros o samba "Vem pro samba mulata", de sua autoria. Em 1960, dirigiu um grupo de pastoras, que interpretaram músicas nordestinas durante evento na Escolinha de Arte do Brasil no qual a Associação dos Artistas Plásticos homenageou o Mestre Vitalino. Em 1961, voltou a participar da Bienal de Arte em São Paulo. Em 1965, participou da exposição "Oito Pintores Ingênuos Brasileiros", em Paris, França, e em 1966 "Pintores Primitivos Brasileiros", em Moscou, Rússia e outras cidades européias. Pouco antes de morrer, gravou histórico depoimento para o MIS, em junho de 1966, a convite de seu primeiro diretor, Ricardo Cravo Albin, que recebeu registro nas primeiras páginas dos jornais. Em 1966, quando faleceu, tinha sido selecionado para representar o Brasil, como pintor, no "Festival de Arte Negra de Dacar", Senegal. No mesmo ano, foi filmado pelo cineasta Antonio Carlos Fontoura, num curta metragem a cores, rodado em sua casa nas imediações da antiga Praça XI, filme que foi aclamado em vários festivais logo depois de sua morte. Em 1972, seu samba "Vou te abandonar", na voz de Jorge Veiga, foi gravado especialmente para o fascículo "Donga e os primitivos" na série Nova História da Música Popular Brasileira, da Abril Cultural. Em 1998, por ocasião dos cem anos de seu nascimento, foi homenageado com uma exposição no Museu Nacional de Belas Artes com telas, desenhos, ilustrações, discos, partituras, figurinos e fotos. Ainda nesse ano, a Editora Globo, dentro da séria "História do samba", em seu volume 20, relançou seus sambas "Alegria o nosso Brasil", "Vem pro samba mulata" e "Vou ver se posso", em gravações originais. No ano seguinte, recebeu nova homenagem pelo seu centenário com a exposição "Heitor dos Prazeres - Um século de arte", durante dois meses no Espaço BNDS, no Rio de Janeiro. Em 2002, foi homenageado pelo Ministério da Cultura com um marco comemorativo de sua trajetória como funcionário público sempre prestando serviços no prédio modernista projetado por Oscar Niemeyer, segundo desenho de Le Corbusier. Em 2004, foi lançada sua biografia no livro "Heitor dos Prazeres - Sua arte e seu tempo", de Alba Lirio e Heitor dos Prazeres Filho. No mesmo ano, seus sambas "Não sei que mal eu fiz" e "Vou ver se posso" foram incluídos na caixa de três CDs "Um cantor moderno" lançada pela BMG com a obra do cantor Mário Reis. Em 2009, foi homenageado pelo Gremio Recreativo Escola de Samba Alegria da Zona Sul do bairro de Copacabana que desfilou no grupo de acesso B na Marguês de Sapucaí com o enredo "Heitor dos Prazeres! Carioca da gema um artista de corpo e alma". Em 2010, foi lançado por seu filho o DVD "Raízes e frutos" com um documentário realizado a partir do programa Ensaio da TV Cultura. Foi produzido também o CD "Heitor dos Prazeres por seus intérpretes" que incluiu as gravações de "Vadiagem", "Vai mesmo", "Deixaste meu lar" e "És falsa", na voz de Mário Reis; "Que será de mim" e "Tristeza", cantados por Januário de Oliveira; "Olha ele cuidado", na voz de Alfredo Albuquerque; "Abandono" na de Benício Barbosa; "Amar meu bem" na de Sílvio Caldas; "Rosa, não chores" na de Sebastião Rufino;"Dor de uma saudade"; "Riso fingido" e "Mulher de malandro" na voz de Francisco Alves; Meus pecados" e "Primeira linha" na gravação de Benedito Lacerda; "Tu hás de sentir" lançada por Castro Barbosa; "Vou te abandonar", na gravação de Paulo de Oliveira; "Eu não fiz nada", na dos Irmãos Tapajós, e "Ai que dor" com o Trio TBT e o grupo da velha guarda.
Obra
A cachopa e a mulata
A coisa melhorou
A hora é essa
A tristeza (c/ Herivelto Martins)
A tristeza me persegue
Abandono
Afina o cavaquinho
Afina o tamborim
Africana (c/ J. Cascata)
Ai que dor
Alegria do nosso Brasil (hino do carnaval)
Amar, meu bem
Amargurado
Amor é um segredo
Até que em fim, favela (c/ Nelson Gonçalves)
Bailado de festa
Cachoeiro de Itapemirim
Cadenciado
Canção do jornaleiro
Cansado
Cantar pra não chorar (c/ Paulo da Portela)
Carioca boêmio
Carnaval na bienal
Carnaval na primavera
Chegou
Cheguei moçada
Chora
Chora, cuíca!
Coisa gozada
Com saudade de você
Comigo ninguém pode
Consideração
Cosme e Damião
Criança louca
Crioulinho frajola
Deixa a cuíca chorar
Deixa amanhecer
Deixa eu chorar
Deixa o palhaço na roda
Deixaste meu lar
Depois do cinema falado
Depois que eu te abandonei
Desperte, Dodô (c/ Herivelto Martins)
Drama
É o povo que manda
É pra mim
É tempo
Ela foi embora
Entreguei a Deus
És falsa
És feliz
Estou mal (c/ André Filho)
Eta, seu mano
Eu arranjei
Eu choro
Eu gostava de alguém
Eu gostava de você
Eu gosto de carnaval
Eu heim
Eu não fiz nada
Eu não gosto
Eu não quero adeus
Eu não sei se é castigo (c/ Bel Luís)
Eu quero uma mulher
Eu quero ver
Eu sei viver
Eu sei...
Eu sinto saudades
Eu tenho um mulato
Eu tenho um nego
Eu tenho uma mulher
Eu vivo chorando
Eu vou comprar
Favela
Faz uma vontade minha
Felicidade
Fon-fon
Fulana grãnfina
Gosto que me enrosco (c/ Sinhô)
Hoje eu vivo triste
Iemanjá (c/ Kaumer Teixeira)
Implorando
Isto aqui é Brasil
Já é demais esta tristeza
Já é hora, já é hora
Lá em Mangueira (c/ Herivelto Martins)
Levanta nego
Madureira (c/ Kaumer Teixeira)
Magoado
Malandro
Maria (c/ A. Monteiro)
Mate, meu bem, me bate
Meus pecados
Miss Crioula
Mulata cor de jambo
Mulher camarada
Mulher de malandro
Na casa do seu Zé
Na sua casa tem... (c/ André Filho)
Nada de rock rock
Não adianta chorar
Não há samba
Não sei o que vou fazer
Não sei por quê
Nega
Nega, meu bem
No samba eu quero viver
Nossa Senhora de Copacabana (c/ Kaumer Teixeira)
Nossa separação (c/ Herivelto Martins)
Nrga bamba
Numa noite enluarada
Olha a rola
Olha ele, cuidado
Olhar e gostar (c/ Sílvio Galicho)
Olinda (c/ Herivelto Martins)
Pai bendito (c/ Kaumer Teixeira)
Para quem servir
Pierrô apaixonado (c/ Noel Rosa)
Primeira linha
Primeiro nós
Progresso
Quanto dói uma saudade
Que será de mim
Quebra, morena
Quem bate na minha porta (c/ Henrique Barbosa e João Barbosa)
Quem tem um amor e gosta
Rei dos meus sambas
Riso fingido
Rosa, não chores
Samba de nego (c/ Kaumer Teixeira)
Santa Bárbara
São Cosme e São Damião (c/ Kraumer Teixeira)
São Paulo, parabéns (c/ Kraumer Teixeira)
Saudosa favela
Saudoso trovador
Se eu pudesse formar
Sem reclamar (c/ D. Carvalho)
Sinhá
Só acredito em você
Só eu sei
Sou eu que dou as ordens
Tá rezando
Tia Chimba
Todos gostam de você (c/ Kaumer Teixeira)
Trapaiada
Tristeza (c/ João da Gente)
Tu hás de sentir
Tu já foste boa
Tudo acabado
Tudo azul (c/ H. Ricardo)
Um, dois, três...
Uma linda roseira
Vai mesmo
Vai, saudade
Vai, vai
Vem pro samba, mulata
Vida de casado (c/ Sílvio Galicho)
Você pra mim morreu
Você tem casa e comida
Volta ao seu lar (c/ Kaumer Teixeira)
Voltaste ao teu lar
Vou dá um grito
Vou fazer tua vontade
Vou te abandonar
Vou ver se passo
Discografia
(1957) Nada de rock rock/Eta seu Mano! • Todamérica • 78
(1957) Heitor dos Prazeres e sua gente • Sinter • LP
(1955) Vamos brincar no terreiro/Nego véio • Sinter • 78
(1955) Pai Benedito/Santa Bárbara • Columbia • 78
(1954) Cosme e Damião/Iemanjá • Columbia • 78
Bibliografia Crítica
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.
AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.
CARDOSO, Sylvio Tullio. Dicionário Biográfico da música Popular. Rio de Janeiro: Edição do autor, 1965.
LIRIO, Alba e PRAZERES FILHO, Heitor dos. Heitor dos Prazeres - Sua arte e seu tempo. Rio de Janeiro: ND Comunicação, 2004.
MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.
SEVERIANO, Jairo e MELLO, Zuza Homem de. A canção no tempo. Volume1. São Paulo: Editora: 34, 1999.
VASCONCELLO, Ary. Panorama da Música Popular Brasileira - volume 2. Rio de Janeiro: Martins, 1965.
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